Talvez você já tenha
ouvido “1989”, ou mesmo ouvido falar deste quinto álbum da cantora Taylor
Swift, que está sendo considerado por muitos sites americanos como um dos
melhores do ano no quesito álbum de música pop. Não comentarei sobre o álbum,
pois admito que não ouvi, então não tenho uma opinião formada sobre ele para
dividir com vocês.
Ao invés disso,
gostaria de falar sobre Imogen Heap, uma das produtoras musicais do álbum, e que
teve participação de produção na música “Clean”. Imogen já é bastante conhecida
no mundo da música, apesar de claramente não ter seu trabalho tão divulgado
como o de Taylor ou de outros artistas conhecidos pelo gênero pop.
A verdade é que o
estilo de Imogen não pode ser apenas descrito como “pop”, pois muitas de suas
músicas apresentam características que a carregam mais para o lado eletrônico.
Faz aproximadamente uns quatro anos desde que ouvi a primeira música desta
artista, e algo que me chamou muito a atenção é a atmosfera “mágica” que as
músicas dela criam para quem ouve.
Lembro-me como se
fosse ontem da primeira vez que ouvi “Glittering Cloud”, e como os instrumentos
usados nesta música são capazes de transmitir de forma clara a ideia verdadeira
de coisas brilhando, algo que me passou a imagem de transformação quando me
deparei com a letra da música, cujo um dos trechos é “I’m not always like this,
it’s something I become” [Eu não sou sempre assim, é algo no qual eu me torno].
Outra melodia que
também me provocou esta sensação foi “Goodnight and Go”, que ouvi mais ou menos
na mesma época, e que também me atraiu pelo clipe. Nele, Imogen aparece como
uma espécie de boneca “bailarina de caixinha de músicas”, algo que, na minha
opinião, não poderia ter sido mais apropriado, principalmente quando levamos em
conta a delicadeza da música.
O que eu posso
dizer das músicas dessa artista é que nelas existe uma mistura incrível de
delicadeza e impacto. Essa é a descrição mais precisa que eu consigo dar tanto
para “Glittering Cloud”, quanto para “Hide and Seek”, uma de suas melodias mais
conhecidas. Na minha opinião, “Hide and Seek” é uma das músicas nas quais a
artista mostra mais a beleza da sua voz. Fica claro que existe algo eletrônico
mesclado à voz, mas a parte instrumental só fica visível quando a voz se faz
ouvir. Por essa razão, a música apresenta momentos de silêncio (sem
instrumentação e sem voz) e isso é algo bastante incomum.
Este ano, Imogen
lançou seu quarto álbum, o “Sparks”. Tive a oportunidade de ouvir algumas
músicas, e posso dizer que algumas das características da artista mudaram
muito, principalmente nas letras e na parte estética. O recente álbum apresenta
a tecnologia como uma temática muito forte, assim como o novo visual adotado
pela cantora, que já fazia uso de um estilo bem exótico anteriormente.
De qualquer forma,
vale a pena conhecer tanto o antigo trabalho de Imogen, como seu álbum mais
recente. Eu, particularmente, gosto mais do “Speak for Yourself” lançado em
2005, mas “Sparks” apresenta uma mudança positiva no estilo musical de Imogen e
indico a todos que queiram conhecer. Se você já ouviu, deixe aí seu comentário
e diga o que achou também!
Beijos
Jéssica Martins
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"O fruto de cada palavra retorna a quem a pronunciou" (Abu Shakur).