terça-feira, 23 de dezembro de 2014

Magia e tecnologia de Imogen Heap

 Talvez você já tenha ouvido “1989”, ou mesmo ouvido falar deste quinto álbum da cantora Taylor Swift, que está sendo considerado por muitos sites americanos como um dos melhores do ano no quesito álbum de música pop. Não comentarei sobre o álbum, pois admito que não ouvi, então não tenho uma opinião formada sobre ele para dividir com vocês.


 Ao invés disso, gostaria de falar sobre Imogen Heap, uma das produtoras musicais do álbum, e que teve participação de produção na música “Clean”. Imogen já é bastante conhecida no mundo da música, apesar de claramente não ter seu trabalho tão divulgado como o de Taylor ou de outros artistas conhecidos pelo gênero pop.

 A verdade é que o estilo de Imogen não pode ser apenas descrito como “pop”, pois muitas de suas músicas apresentam características que a carregam mais para o lado eletrônico. Faz aproximadamente uns quatro anos desde que ouvi a primeira música desta artista, e algo que me chamou muito a atenção é a atmosfera “mágica” que as músicas dela criam para quem ouve.

 Lembro-me como se fosse ontem da primeira vez que ouvi “Glittering Cloud”, e como os instrumentos usados nesta música são capazes de transmitir de forma clara a ideia verdadeira de coisas brilhando, algo que me passou a imagem de transformação quando me deparei com a letra da música, cujo um dos trechos é “I’m not always like this, it’s something I become” [Eu não sou sempre assim, é algo no qual eu me torno].


 Outra melodia que também me provocou esta sensação foi “Goodnight and Go”, que ouvi mais ou menos na mesma época, e que também me atraiu pelo clipe. Nele, Imogen aparece como uma espécie de boneca “bailarina de caixinha de músicas”, algo que, na minha opinião, não poderia ter sido mais apropriado, principalmente quando levamos em conta a delicadeza da música.


 O que eu posso dizer das músicas dessa artista é que nelas existe uma mistura incrível de delicadeza e impacto. Essa é a descrição mais precisa que eu consigo dar tanto para “Glittering Cloud”, quanto para “Hide and Seek”, uma de suas melodias mais conhecidas. Na minha opinião, “Hide and Seek” é uma das músicas nas quais a artista mostra mais a beleza da sua voz. Fica claro que existe algo eletrônico mesclado à voz, mas a parte instrumental só fica visível quando a voz se faz ouvir. Por essa razão, a música apresenta momentos de silêncio (sem instrumentação e sem voz) e isso é algo bastante incomum.


 Este ano, Imogen lançou seu quarto álbum, o “Sparks”. Tive a oportunidade de ouvir algumas músicas, e posso dizer que algumas das características da artista mudaram muito, principalmente nas letras e na parte estética. O recente álbum apresenta a tecnologia como uma temática muito forte, assim como o novo visual adotado pela cantora, que já fazia uso de um estilo bem exótico anteriormente.


 De qualquer forma, vale a pena conhecer tanto o antigo trabalho de Imogen, como seu álbum mais recente. Eu, particularmente, gosto mais do “Speak for Yourself” lançado em 2005, mas “Sparks” apresenta uma mudança positiva no estilo musical de Imogen e indico a todos que queiram conhecer. Se você já ouviu, deixe aí seu comentário e diga o que achou também!

Beijos


Jéssica Martins 

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"O fruto de cada palavra retorna a quem a pronunciou" (Abu Shakur).