Olá,
tudo bem? Então, hoje é Sexta-feira o que significa que é dia de cinema no
Bibliotecária de Alexandria, e como acredito que todos saibam, a premiação
do Oscar está próxima. Portanto, achei que nada seria mais justo do que fazer
um Especial Oscar aqui no blog, todas as sextas, até a data da premiação,
Domingo dia 22 de Fevereiro, vou falar sobre os indicados na categoria de Melhor
Filme, que são: Sniper Americano (American Sniper), Birdman, Boyhood: Da
Infância à Juventude (Boyhood), O Grande Hotel Budapeste (The Grand Budapest
Hotel), O Jogo da Imitação (The Imitation Game), Selma – Uma Luta pela
Igualdade (Selma), Whiplash – Em Busca da Perfeição (Whiplash) e por fim, A
Teoria de Tudo (The Theory of Everything) e é com ele que vou começar.
O filme tem direção de James Marsh e foi inspirado no livro Travelling to Infinity: My Life with Stephen de
Jane Wilde Hawking (Felicity Jones), que foi esposa e é mãe de três filhos do famoso físico
teórico Stephen Hawking (Eddie Redmayne). O filme teve estreia mundial no Festival Internacional
de Cinema de Toronto de 2014, foi lançado nos cinemas dia 07 de Novembro de
2014, mas somente agora, no dia 29 de Janeiro chegará aos cinemas brasileiros!
E desde já digo que vale a pena ir assisti-lo e que eu vou querer revê-lo na
tela grande. (Nota: Nesta mesma data também serão lançados nos cinemas
brasileiros os filmes “Birdman” e “Caminhos da Floresta”, também indicados ao Oscar.
Além de “Grandes Olhos”, o mais recente filme dirigido pelo nosso querido
weirdo, Tim Burton).
Bom,
o filme tem como foco o relacionamento entre Stephen Hawking e Jane Wilde, que
se conheceram na Universidade de Cambridge. Foi nessa mesma época, quando
Hawking tinha 21 anos, que apareceram os primeiros sintomas e ele foi
diagnosticado com Esclerose Lateral Amiotrófica (o ELA. Se lembra do “Ice
Bucket Challenge? Pois é). A doença fez com que o físico teórico perdesse gradativamente
os movimentos do corpo, e como na época sabia-se muito pouco sobre a doença e
não havia tratamento, ele teve estimativa de vida de apenas mais dois anos. O
filme mostra que ao descobrir sua doença e o que ela implicaria, Hawking tenta
se afastar de Jane, que insiste em ficar com ele, e é assim que a história
romântica dos dois começa.
À esquerda, foto original do casamento de Stephen e Jane e à direita os atores na cinebiografia |
Eu
percebo que a história foi tratada com muito carinho por toda a equipe
envolvida, não é à toa que já tenha ganhado dois Globos de Ouro (o de Melhor
Ator de Drama para Eddie Redmayne e de Melhor Trilha Sonora) e esteja concorrendo
ao Oscar também nas categorias de Melhor Roteiro Adaptado (trabalho feito por
Anthony McCarten), além de Melhor Atriz, Melhor Ator e Melhor Trilha Sonora
Original. Para mim, o filme retrata não a história do mundialmente famoso
Stephen Hawking e nem apenas a história de amor vivido entre ele e Jane, mas
também e principalmente, a história de um ser humano que acredita e prova que
“por pior que a vida pareça, enquanto houver vida, há esperança”. E é realmente
incrível conhecer um pouco do que Hawking realizou em sua vida, apesar de todos
os problemas, sendo que sua doença era apenas um deles. Ah, ele hoje
tem 72 anos e continua trabalhando para achar a equação que ele acredita ser
capaz de explicar tudo no universo. A história é incrível e a maneira como ela
foi conduzida no filme para contá-la, foi perfeita.
Eu
tinha vontade de contar tudo sobre o filme, mas não quero soltar nenhum spoiler
(se dá pra chamar assim), mas espero no mínimo, ter despertado o interesse em
alguém de assisti-lo no cinema. Então, no dia 29 de Janeiro, na próxima
Quinta-feira, vai lá e depois me conta o que achou. E não esqueça de voltar
aqui na Sexta-feira pra ler sobre mais dois, é, DOIS filmes indicados na
categoria de Melhor Filme no Oscar 2015.
Até a próxima,
Carol.
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"O fruto de cada palavra retorna a quem a pronunciou" (Abu Shakur).