sexta-feira, 23 de janeiro de 2015

Especial Oscar 2015 - The Theory of Everything

                Olá, tudo bem? Então, hoje é Sexta-feira o que significa que é dia de cinema no Bibliotecária de Alexandria, e como acredito que todos saibam, a premiação do Oscar está próxima. Portanto, achei que nada seria mais justo do que fazer um Especial Oscar aqui no blog, todas as sextas, até a data da premiação, Domingo dia 22 de Fevereiro, vou falar sobre os indicados na categoria de Melhor Filme, que são: Sniper Americano (American Sniper), Birdman, Boyhood: Da Infância à Juventude (Boyhood), O Grande Hotel Budapeste (The Grand Budapest Hotel), O Jogo da Imitação (The Imitation Game), Selma – Uma Luta pela Igualdade (Selma), Whiplash – Em Busca da Perfeição (Whiplash) e por fim, A Teoria de Tudo (The Theory of Everything) e é com ele que vou começar.



                O filme tem direção de James Marsh e foi inspirado no livro Travelling to Infinity: My Life with Stephen de Jane Wilde Hawking (Felicity Jones), que foi esposa e é mãe de três filhos do famoso físico teórico Stephen Hawking (Eddie Redmayne). O filme teve estreia mundial no Festival Internacional de Cinema de Toronto de 2014, foi lançado nos cinemas dia 07 de Novembro de 2014, mas somente agora, no dia 29 de Janeiro chegará aos cinemas brasileiros! E desde já digo que vale a pena ir assisti-lo e que eu vou querer revê-lo na tela grande. (Nota: Nesta mesma data também serão lançados nos cinemas brasileiros os filmes “Birdman” e “Caminhos da Floresta”, também indicados ao Oscar. Além de “Grandes Olhos”, o mais recente filme dirigido pelo nosso querido weirdo, Tim Burton).



                 Bom, o filme tem como foco o relacionamento entre Stephen Hawking e Jane Wilde, que se conheceram na Universidade de Cambridge. Foi nessa mesma época, quando Hawking tinha 21 anos, que apareceram os primeiros sintomas e ele foi diagnosticado com Esclerose Lateral Amiotrófica (o ELA. Se lembra do “Ice Bucket Challenge? Pois é). A doença fez com que o físico teórico perdesse gradativamente os movimentos do corpo, e como na época sabia-se muito pouco sobre a doença e não havia tratamento, ele teve estimativa de vida de apenas mais dois anos. O filme mostra que ao descobrir sua doença e o que ela implicaria, Hawking tenta se afastar de Jane, que insiste em ficar com ele, e é assim que a história romântica dos dois começa.




À esquerda, foto original do casamento de Stephen e Jane e à direita os atores na cinebiografia

                Eu percebo que a história foi tratada com muito carinho por toda a equipe envolvida, não é à toa que já tenha ganhado dois Globos de Ouro (o de Melhor Ator de Drama para Eddie Redmayne e de Melhor Trilha Sonora) e esteja concorrendo ao Oscar também nas categorias de Melhor Roteiro Adaptado (trabalho feito por Anthony McCarten), além de Melhor Atriz, Melhor Ator e Melhor Trilha Sonora Original. Para mim, o filme retrata não a história do mundialmente famoso Stephen Hawking e nem apenas a história de amor vivido entre ele e Jane, mas também e principalmente, a história de um ser humano que acredita e prova que “por pior que a vida pareça, enquanto houver vida, há esperança”. E é realmente incrível conhecer um pouco do que Hawking realizou em sua vida, apesar de todos os problemas, sendo que sua doença era apenas um deles. Ah, ele hoje tem 72 anos e continua trabalhando para achar a equação que ele acredita ser capaz de explicar tudo no universo. A história é incrível e a maneira como ela foi conduzida no filme para contá-la, foi perfeita. 
                Eu tinha vontade de contar tudo sobre o filme, mas não quero soltar nenhum spoiler (se dá pra chamar assim), mas espero no mínimo, ter despertado o interesse em alguém de assisti-lo no cinema. Então, no dia 29 de Janeiro, na próxima Quinta-feira, vai lá e depois me conta o que achou. E não esqueça de voltar aqui na Sexta-feira pra ler sobre mais dois, é, DOIS filmes indicados na categoria de Melhor Filme no Oscar 2015.


Até a próxima,
Carol.

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