É,
eu sei que sumi e estou atrasada nas postagens. Para compensar, prometo que
essa semana vai ter Especial Oscar todo dia! E hoje é dia de jazz, sangue, suor
e bateria com Whiplash.
SINOPSE
"O solitário Andrew (Miles Teller) é um jovem baterista que sonha em ser o melhor de sua geração e marcar seu nome na música americana como fez Buddy Rich, seu maior ídolo na bateria. Após chamar a atenção do reverenciado e impiedoso mestre do jazz Terence Fletcher (J. K. Simmons), Andrew entra para a orquestra principal do Conservatório de Shaffer, a melhor escola de música dos Estados Unidos. Entretanto, a convivência com o abusivo maestro fará Andrew transformar seu sonho em obsessão, fazendo de tudo para chegar a um novo nível como músico, mesmo que isso coloque em risco seus relacionamentos com sua namorada e sua saúde física e mental."
"O solitário Andrew (Miles Teller) é um jovem baterista que sonha em ser o melhor de sua geração e marcar seu nome na música americana como fez Buddy Rich, seu maior ídolo na bateria. Após chamar a atenção do reverenciado e impiedoso mestre do jazz Terence Fletcher (J. K. Simmons), Andrew entra para a orquestra principal do Conservatório de Shaffer, a melhor escola de música dos Estados Unidos. Entretanto, a convivência com o abusivo maestro fará Andrew transformar seu sonho em obsessão, fazendo de tudo para chegar a um novo nível como músico, mesmo que isso coloque em risco seus relacionamentos com sua namorada e sua saúde física e mental."
"Ainda tentando me
recuperar", "Suei junto", "Perdi umas 200 calorias na cena
final", "Me envolvi tanto que meus batimentos cardíacos iam de acordo
com o ritmo da bateria", esse são apenas alguns dos comentários positivos
sobre Whiplash no Filmow, comentários com os quais me identifiquei muito.
Acabei de assisti-lo e senti que deveria escrever sobre ele imediatamente, para
não perder nem um pouco da excitação que estou sentindo no momento. Assim que
iniciaram-se os créditos finais eu soltei um "uau!", o que eu já
estava esperando, pois ao longo do filme me surpreendi não apenas uma, mas
várias vezes tanto com a história quanto com a atuação envolvente de Miles
Teller e J. K. Simmons nos papéis de Andrew Neyman e Terence Fletcher,
respectivamente.
O
filme foi lançado no Brasil em 8 de Janeiro e conta com roteiro e direção de
Damiem Chazelle, Whiplash não é uma daquelas super produções com cenários
extraordinários, figurinos de encher os olhos ou ainda um elenco com mais beleza que talento (não sejamos falsos, a gente sabe que isso acontece). Na realidade, o extraordinário nesse filme está justamente em sua
simplicidade, porque isso é o que traz uma verdade única que tem sido vista
cada vez menos no cinema. E acreditem ou não, ele foi gravado e editado em
apenas 10 semanas! Assim que você termina de assistir a esse filme, fica claro
o porquê de ele estar concorrendo ao Oscar de Melhor Filme este ano e que com
certeza seria uma injustiça caso não estivesse. Além desta categoria, o filme
também está concorrendo a Melhor Roteiro Adaptado, Melhor Edição e Melhor
Mixagem de Som.
Eu
acredito que qualquer tipo de pessoa irá adorar esse filme, entretanto, para
aqueles que têm suas vidas entrelaçadas com a música, ele é especial. O ator
Miles Teller, que tem 27 anos, toca
bateria desde os 15. Ainda assim para o filme, ele recebeu aulas adicionais de
4h, três vezes por semana preparando-se para a atuação. E talvez ele já tenha
começado a encarnar Andrew aí, porque ele realmente ficou com bolhas nas mãos e
um pouco de seu sangue ficou nas baquetas e bateria, tamanha foi sua dedicação
ao personagem. E quanto á atuação de J. K. Simmons, somente assistindo ao filme
para compreender. Brilhante.
Esse
foi apenas o terceiro dos oito indicados que assisti (outro que já vi foi The
Grand Budapest Hotel, até final da semana terá resenha dele aqui), mas com
certeza, Whiplash é meu favorito até o momento. Ainda temos cinco dias e cinco
filmes até a premiação do Oscar, portanto, não deixe de ler as próximas
postagens do Especial Oscar aqui no Bibliotecária.
Até a próxima,
Carol.
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"O fruto de cada palavra retorna a quem a pronunciou" (Abu Shakur).