terça-feira, 17 de fevereiro de 2015

Especial Oscar 2015 - Whiplash

            É, eu sei que sumi e estou atrasada nas postagens. Para compensar, prometo que essa semana vai ter Especial Oscar todo dia! E hoje é dia de jazz, sangue, suor e bateria com Whiplash.


SINOPSE
"O solitário Andrew (Miles Teller) é um jovem baterista que sonha em ser o melhor de sua geração e marcar seu nome na música americana como fez Buddy Rich, seu maior ídolo na bateria. Após chamar a atenção do reverenciado e impiedoso mestre do jazz Terence Fletcher (J. K. Simmons), Andrew entra para a orquestra principal do Conservatório de Shaffer, a melhor escola de música dos Estados Unidos. Entretanto, a convivência com o abusivo maestro fará Andrew transformar seu sonho em obsessão, fazendo de tudo para chegar a um novo nível como músico, mesmo que isso coloque em risco seus relacionamentos com sua namorada e sua saúde física e mental."



            "Ainda tentando me recuperar", "Suei junto", "Perdi umas 200 calorias na cena final", "Me envolvi tanto que meus batimentos cardíacos iam de acordo com o ritmo da bateria", esse são apenas alguns dos comentários positivos sobre Whiplash no Filmow, comentários com os quais me identifiquei muito. Acabei de assisti-lo e senti que deveria escrever sobre ele imediatamente, para não perder nem um pouco da excitação que estou sentindo no momento. Assim que iniciaram-se os créditos finais eu soltei um "uau!", o que eu já estava esperando, pois ao longo do filme me surpreendi não apenas uma, mas várias vezes tanto com a história quanto com a atuação envolvente de Miles Teller e J. K. Simmons nos papéis de Andrew Neyman e Terence Fletcher, respectivamente.


            O filme foi lançado no Brasil em 8 de Janeiro e conta com roteiro e direção de Damiem Chazelle, Whiplash não é uma daquelas super produções com cenários extraordinários, figurinos de encher os olhos ou ainda um elenco com mais beleza que talento (não sejamos falsos, a gente sabe que isso acontece). Na realidade, o extraordinário nesse filme está justamente em sua simplicidade, porque isso é o que traz uma verdade única que tem sido vista cada vez menos no cinema. E acreditem ou não, ele foi gravado e editado em apenas 10 semanas! Assim que você termina de assistir a esse filme, fica claro o porquê de ele estar concorrendo ao Oscar de Melhor Filme este ano e que com certeza seria uma injustiça caso não estivesse. Além desta categoria, o filme também está concorrendo a Melhor Roteiro Adaptado, Melhor Edição e Melhor Mixagem de Som.
            Eu acredito que qualquer tipo de pessoa irá adorar esse filme, entretanto, para aqueles que têm suas vidas entrelaçadas com a música, ele é especial. O ator Miles Teller, que tem 27 anos,  toca bateria desde os 15. Ainda assim para o filme, ele recebeu aulas adicionais de 4h, três vezes por semana preparando-se para a atuação. E talvez ele já tenha começado a encarnar Andrew aí, porque ele realmente ficou com bolhas nas mãos e um pouco de seu sangue ficou nas baquetas e bateria, tamanha foi sua dedicação ao personagem. E quanto á atuação de J. K. Simmons, somente assistindo ao filme para compreender. Brilhante. 


            Esse foi apenas o terceiro dos oito indicados que assisti (outro que já vi foi The Grand Budapest Hotel, até final da semana terá resenha dele aqui), mas com certeza, Whiplash é meu favorito até o momento. Ainda temos cinco dias e cinco filmes até a premiação do Oscar, portanto, não deixe de ler as próximas postagens do Especial Oscar aqui no Bibliotecária.

Até a próxima,
Carol. 

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